A parábola do filho pródigo é muito esplanada em várias igrejas (e fora delas), por seus inesgotáveis ensinamentos e lições de vida para a vida secular e espiritual.
O jovem tomou uma decisão forte, fez uma escolha que poderia (como trouxe) trazer consequências ruins.
Mas mesmo assim escolheu pedir parte da herança ao pai e, depois de alguns dias, deixar a casa.
Para ter direito à herança, o testador precisa morrer. Pedir a herança, em nosso entendimento, representa considerar a inexistência do pai.
O filho assim o fez e, mesmo tendo passado alguns dias, não desistiu da ideia, partindo para uma terra distante, se distanciando do pai.
Não sabendo administrar os recursos que havia recebido, começou a padecer necessidades, numa terra longínqua, assolada pela fome.
Foi-lhe oferecido trabalho, o de apascentar porcos num campo, onde veio o desejo de comer as bolotas deles.
O filho pródigo levanta, vai e confessa
Foi quando o jovem “caiu em si”, e planejou resolver a situação em 3 passos: levantar, ir e confessar.
Ele se levantou da posição em que estava e foi em direção ao pai, confessando o seu pecado e a impossibilidade de ser chamado filho.
O pai, porém, não lhe tratou como estranho, lhe recebeu com honras, vestes, anel, sandália e ordenou que matassem um bezerro para a realização de uma festa.
Assim ocorre com todos aqueles que tomam essa decisão, mesmo depois de errar, o Pai continua em sua morada, aguardando o regresso de um filho.
E, não importa o quão longe fomos, ainda é tempo de levantarmos, irmos e confessarmos o nosso pecado, pois de perdão o Pai entende.
É hora de, mesmo por causa da fome, “cair em si” e voltar para perto do Pai, que não tem apenas o suprimento físico, mas a veste, o anel, a sandália, e escolheu sacrificar o Cordeiro por nós.
Mas, e filho mais velho? Esta é outra história!